28/02/2010

«Simplesmente aguentar este dia!»

Olá :D
Hoje é uma OS com o Tom! espero que gostem *-*



Faíscas, cinzas
Pelas minhas próprias veias

Algo mais que um sussurro
Um súbito movimento do meu coração
E eu sei, eu sei que terei que assistir a irem embora

E simplesmente aguentar este dia.


Olhou a sua volta, e a solidão assolava o soalho da sua casa, estava sozinho como já se tornara habitual nos últimos tempos. Ouviu uma palavra.
- Tom?!
Olhou para trás, e o seu coração encheu-se de alegria. Era de todo uma surpresa vê-la ali. Moveu-se com a graciosidade que sempre era presente nela. Janet sentou-se na cadeira em frente a ele e olhou-o.
- Janet, que surpresa!!! – sorriu.
Ela retribuiu com um sorriso seco, sem expressão, sem brilho. Um sorriso que não era dela.
Ela não estava feliz, via-se através dela magoa. Olhou a sua volta. Voltou a sentir-se sozinho, sozinho mesmo a beira dela. Porque sabia, que ia ter que a ver partir. Partir para fugir dele.

Desiste do teu caminho, tu podias ser qualquer coisa
Desistir do meu caminho
E perde-me? Hoje não
É culpa demais pra eu carrega
r”

FLASHBACK

Janet desceu a rua e procurou as chaves de casa na sua mala. Entrando em casa viu tudo conforme deixou. O telemóvel que tinha ficado esquecido estava em cima da mesa da sala de jantar. Janet pegou nele e dirigiu-se para o quarto, lendo uma mensagem escrita. “Volto hoje, tarde. Não esperes por mim.”. Atirou o telemóvel para o chão e deitou-se em cima da cama onde acabou por adormecer.
***
Abriu sorrateiramente a porta do quarto. Entrou e começou a despir-se para se deitar ao lado dela. Adormeceu. Sentia-se finalmente em casa. (...) Quando acordou ela estava parada a olhar para ele.
***
Beijou os lábios dela levemente, mas de modo suficientemente carinhoso.
- Que saudades, meu amor :D
Ela não lhe respondeu. Apenas esboçou um pequeno sorriso. Levantou-se e foi para a casa-de-banho.
- Passa-se alguma coisa, Janet?!
- Acho que temos de conversar.
- Fala princesa...
- Não achas que andas um bocado distante?! Passo os dias sozinha, passo meses sem te ver, dias sem falar contigo. Como podemos assumir-nos namorados?! Nós não vivemos juntos, sequer. Temos a casa em nosso nome, e eu vivo sozinha! – Disse num tom duro.
- Janet... Tu disseste que entendias. Eu tenho trabalho. Eu não sou fixo. Eu ja te disse que podes vir comigo amor...
- E eu já te disse que também tenho vida para além de ti... Tenho uma carreira para seguir.
- E não desistias por mim?!
- Tens noção do que estás a dizer, Tom?! É obvio que não vou desistir. Eu tenho objectivos na vida!!! Eu não vivo de divertimento como tu!!!
- DIVERTIMENTO?! Achas que é isso?! É o que eu gosto de fazer, mas achas que não penso em ti?! Achas que não me apetece fugir de vez em quando?! COMO CONSEGUES SER TÃO EGOÍSTA?!
-EGOÍSTA?! EU?
- Sim!!! TU!!! QUERIAS QUE DEIXASSE TUDO POR TI?!
- Eu nunca te disse isso, Tommy...
END OF FLASHBACK

Adoecido ao sol
Ousas dizer que me amas


Ele estava iluminado pelo sol.
- Ouvi dizer que andas doente... – disse Janet.
- E estou.
- Sentes-te muito mal?!
- Sinto. Tu tens-me feito falta... – Disse ele como pedindo a Janet para voltar.
- Não digas isso,Tom...
- É verdade Janet, eu amo-te. Preciso que estejas comigo. Nem sabes como estou feliz por estares aqui.

Mas tu ofendeste-me e gritaste que querias que eu morresse
Querido, sabes, sabes que jamais te magoaria dessa maneira


FLASHBACK
- TU NÃO ME PODES PEDIR PARA LARGAR TUDO!!! – gritou ele.
- E tu podes pedir-me para eu o fazer?! Podes pedir para eu desistir de tudo por ti?!
- EU JÁ NEM QUERO SABER!!! FAZ O QUE QUISERES!!!
- AH?!
- FODASSE! VAI MORRER LONGE SE QUISERES!!!
Janet virou-lhe as costas pegou na sua mala.
- Adeus Tom Kaulitz.
Saiu com as lágrimas já a escorrer pela sua cara.

Desistir do meu caminho e poderia ser qualquer coisa
Eu farei o meu próprio caminho
Sem o teu ódio sem sentido, ódio... ódio... ódio...

Então corre, corre, corre
E odeia-me, se isso te parecer bom
Eu não consigo mais ouvir os teus gritos


Ele seguiu-a até á sala.
- Eu até podia ser outra coisa. Mas EU FAÇO O QUE EU QUISER!!! – olhou-o de novo – EU ODEIO-TE.
- Esse ódio não tem razão de ser!!! Não tens motivos para isso!!! Mas faz, faz o que quiseres!!!
END OF FLASHBACK

Tu mentiste-me
Mas eu agora amadureci
E não vou pagar por isto, meu bem

Reivindicando a minha resposta
Não ligo se derrubar a porta
Eu encontrei a minha saída


- Volta para mim, Janet... Preciso tanto de ti... – implorou Tom.
- Não. Eu só vim ver como estavas, mas pelos vistos, estás muito bem!!!
- Eu só fico bem se tu estiveres comigo...
- Não Tom. Eu aprendi com os meus erros.
Janet levantou-se dirigindo-se a porta.
- Fica. – pediu Tom.
- Espero que fiques bem. Mas não votarás a pisar-me.
Janet acabou por sair sem olhar para ele uma ultima vez. Passando por Bill, que várias perguntas lhe fez. As lágrimas eram visíveis.

E tu nunca mais me vais ferir de novo


Espero que gostem :) beijos O.O
quero os comentários a subir *--*

27/02/2010

The Ring Of the End - OS

Olá! Bem, este é o meu primeiro post. é mais de experiência.
criei este blog para publicar fics e one shot's que eu escrevo *-* e espero que gostem. hoje vou publica uma one shot chamada: The Ring Of The End; e é para todas as fãs de Georg Listing.



Estava ansiosamente á espera dele. Lá fora chovia. E não havia ninguém no café, a não ser eu e o empregado. As minhas pernas tremiam, não de frio, mas de nervosismo. Olhei mais uma vez para a rua. Estava quase deserta e o nevoeiro era cerrado. Chamei o empregado empregado e pedi um copo de leite quente.
Ele entrou finalmente no café. Vinha com umas calças de ganga e um casaco de couro preto, tinha o cabelo completamente esticado, e o seu rosto assumia uma expressão triste. Sentou-se à minha frente e pediu um café. Bebeu sem nada me dizer.
- Georg...
Tentava falar mas as palavras não me saíam, acabei por desistir.
- Ficamos descontroládos... – ele tentou explicar-se.
- Porque é que o fizeste? Achas que mereci o que fizeste?
- Eu não fiz por mal. Estava tolinho, não estava em mim.
- Eu confiava em ti! – guinchou de mágoa.
- E podes confiar!
- TU TRAÍSTE-ME!
As minhas ultimas palavras soaram de forma áspera e fez-se silêncio por um momento.
- Traí. – ele admitiu.
Meti a cara entre as mãos e chorei.
- Eu nunca mereci q me pusesses um par de...
- Eu traí. Mas eu amo-te. Mais do que tu algum dia saberás! Eu nunca te traíria, se estivesse lúcido!
- Não digas mais nada. Não há justificação.
- Eu assumi tudo contigo, entreguei-me a ti. E tu devias saber que nós nem sempre controlamos tudo! Eu estava bêbado! Mas amo-te, e quero-te a ti. Como sempre foi, e como nós éramos.
- As coisas mudam. – eu disse fria.
- EU ESTOU A SER SINCERO CONTIGO! – gritou – Não precisava de te trair nem sequer tinha motivos ou intenções de o fazer!
- A tua vida não é compatível com a minha. O que para ti é normal, para mim é grave.
- Mas...
- Aqui não há mas... Georg, eu amo-te, mas...
Voltei a por a cabeça entre as mãos. E quando levantei apenas um anel estava em cima da mesa. Peguei nele e saí a chorar. Tentei encontrá-lo, talvez arrependida. Mas ele desapareceu como fumo á minha frente, para longe, para as luzes da ribalta onde eu não o consegui agarrar mais.


Espero que gostem e que comentem ;)